São Paulo, quinta-feira, 2 de outubro de 1997 |
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Sensibilidade militar O depoimento do diretor-geral da Polícia Federal, Vicente Chelotti, à Comissão Especial de Segurança Pública da Câmara, anteontem, provocou polêmica. Ele começou defendendo a tese de que a polícia deveria cobrar uma taxa para fazer a segurança de eventos públicos organizados pela iniciativa privada. Em seguida, apoiou a idéia de que os suspeitos de crimes hediondos devem ser submetidos à coleta de impressões digitais. A relatora da comissão, a tucana Zulaiê Cobra Ribeiro (SP), levantou-se contra a proposta. Ela argumentou que o suspeito não pode ser tratado como condenado. E não pode ser obrigado a passar pelo constrangimento de fazer o exame e ter os dedos pintados. Nessa hora, Jair Bolsonaro (PPB-RJ), capitão da reserva, gritou em defesa de Chelotti: - O quê que tem (fazer a coleta de impressões digitais)? É só bater os dedos e depois lavar. Lavou, tá novo. Texto Anterior: Pagando para ver; Desconfiança antiga; Por fora; Nova dupla; Cadê meu senador?; Aos amigos tudo; Questão de vontade; Salto alto; Salada ideológica; Esquerda X esquerda; Calculadora turbinada; Em obras; Mania nacional; Filme antigo; Simpatia condicionada; Bandeira petista Próximo Texto: Papa chega hoje e completa 1 milhão de km em viagens Índice |
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