São Paulo, quinta-feira, 2 de outubro de 1997 |
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Inpe faz convênio com Sivam e ganha capacidade
JANAÍNA COELHO
Com a medida, o aparato tecnológico do instituto será renovado, garantindo e aumentando a capacidade de recepção e processamento de imagens de satélites. A CCSivam (Comissão para Coordenação do Sistema de Vigilância da Amazônia) é o órgão responsável pela implantação do projeto Sivam, do governo federal, que prevê o controle de desflorestamento e do surgimento de focos de queimada na Amazônia. O acordo assinado na manhã de ontem prevê a troca de informações e tecnologia entre o instituto e a comissão. O Inpe colocará à disposição do Sivam, por meio de imagens de satélites, dados ambientais, meteorológicos e de clima referentes à Amazônia Legal, que inclui dez Estados brasileiros. A comissão pagará ao instituto apenas o preço de custo das imagens, já que elas serão fornecidas por satélites estrangeiros. Em troca, o Sivam fará a renovação do aparato tecnológico da Estação Terrena de Cuiabá (MT) e do Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), em Cachoeira Paulista. Ambos pertencem ao Inpe. Os custos do acordo serão determinados por meio de um levantamento que será feito a partir desta semana, quando também será definido o cronograma das instalações dos aparelhos. Segundo o diretor do Inpe, Marcio Nogueira Barbosa, a assinatura significa a garantia de que o instituto continuará operando com equipamentos de última geração. "O Brasil já é o terceiro país do mundo em volume de informações recebidas e processadas por meio de satélites. Até a entrada da próxima década, seremos o primeiro." O presidente da CCSivam, major-brigadeiro Marcos Antonio de Oliveira, disse que o acordo significa a possibilidade de haver uma nova política para a Amazônia. "Pouco se conhece da Amazônia. Não há como promover o desenvolvimento de uma região sem conhecê-la. As informações do Inpe vão tornar isso possível." A partir da assinatura do acordo, a CCSivam iniciará os trabalhos de instalação das unidades de vigilância, que deverão ficar em pontos estratégicos da região da Amazônia Legal. Texto Anterior: Formação de pasto é maior causa Próximo Texto: 40% desconhecem rodízio municipal Índice |
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