São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997 |
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Público alvo No final dos anos 70, ainda eram visíveis as desconfianças entre militares brasileiros e argentinos sobre as intenções geopolíticas de cada um dos países. O centro da paranóia vizinha era o Instituto Geopolítico Argentino, que tinha como um de seus principais gurus um comandante chamado Rojas. Rojas, por exemplo, temia a construção da hidrelétrica de Itaipu, pois julgava que o Brasil poderia abrir as comportas e inundar a Argentina. Certa vez, Rojas foi a um evento na embaixada brasileira em Buenos Aires. Logo à entrada, cruzou com um diplomata brasileiro e, sem esconder a satisfação, mostrou um jornal argentino que dizia ser o Rio de Janeiro a capital gay do continente. - É mentira - protestou o brasileiro. - É mesmo?! - disse Rojas. O brasileiro retrucou: - É só estratégia de marketing. Mandamos colocar para atrair turistas argentinos! Texto Anterior: Inspiração inglesa; Freio na privatização; Que alma boa!; Piada petista; Touro indomável; Preocupação imediata; O fracasso subiu à cabeça; Acertando as contas; Reconhecendo o terreno; Sucata comunista; Espaço perdido; Caiu da cama; Desprezo pela base; Clonagem baiana; Argumentos sedutores; Sonhando alto Próximo Texto: O salto mortal da utopia Índice |
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