São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997
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Tumulto marca entrada

DA SUCURSAL DO RIO

Por ordem do Exército, os portões do estádio do Maracanã foram fechados às 16h30, 30 minutos antes do início da Festa do Testemunho. Pelo menos 5.000 que tinham ingressos ficaram de fora.
O fechamento revoltou os fiéis que ainda estavam do lado de fora. Houve gritaria e choro. Até o secretário de Justiça do Estado do Rio, desembargador Jorge Loretti, foi barrado. Após muita pressão, Loretti conseguiu entrar, aumentando a indignação dos barrados.
Com o objetivo de diminuir a confusão fora do estádio, a Suderj (Superintendência de Desportos do Rio) liberou, a partir das 17h15, as cadeiras especiais e comuns para as pessoas impedidas de entrar.
Os portões foram definitivamente fechados às 18h. Muitas pessoas continuavam do lado de fora sem poder entrar. Às 18h30, ainda havia uma aglomeração de cerca de cem pessoas no portão 16, que insistiam em tentar entrar.
Militares do Exército disseram à Folha que os portões foram fechados por causa da superlotação. Segundo a Arquidiocese do Rio, havia 115 mil fiéis no Maracanã.
A expectativa dos organizadores era de que o público chegasse a 110 mil pessoas. A Folha apurou que a arquidiocese distribuiu convites em excesso, esperando que alguns dos convidados, principalmente os que moram em cidades distantes, não comparecessem.

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