São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997
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Laboratórios criam programas 'babás' para auxiliar cardíacos

NOELLY RUSSO
DA REPORTAGEM LOCAL

Laboratórios e médicos da área cardiológica vêm desenvolvendo programas especiais para incentivar a adesão dos pacientes aos tratamentos prescritos.
Três laboratórios multinacionais decidiram implantar no país programas que incluem desde o monitoramento da ingestão de remédios até correspondência com orientações sobre a doença.
Segundo Ernesto dos Santos, professor associado do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, o objetivo é esclarecer o paciente sobre sua doença e orientá-lo a seguir o tratamento.
"O programa é internacional e focaliza principalmente os fatores de risco para eventos cardíacos: colesterol alto, hipertensão, diabetes e tabagismo. Queremos evitar que pessoas com esses fatores venham a ter um evento cardíaco."
O diretor médico da Bristol, João Massud Filho, diz que o controle de fatores de risco economiza dinheiro. "O paciente economiza por não gastar com medicamentos e o governo evita internações."
O laboratório Pfizer mantém o Sistema Integrado Pfizer-Médico-Paciente há dois anos. São 15 mil cadastrados, mas nem todos da área cardíaca. Há também pacientes que usam medicamentos para depressão, micoses e hiperplasia prostática (crescimento exagerado da próstata). O programa da Pfizer mantém um núcleo de funcionárias que checam, por exemplo, se os pacientes tomam remédio regularmente.
O laboratório Biosintética lançou este ano o Cardio Care, serviço que fornece informações sobre prevenção, tratamento e dieta para cardíacos. O Biosintética também mantém linhas diretas para pacientes de Alzheimer, Parkinson e Acidente Vascular Cerebral.
Todos os serviços mencionados são gratuitos.

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