São Paulo, segunda-feira, 6 de outubro de 1997 |
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Recursos vão para a Cesp
MAURO ARBEX
"É a única alternativa para a Cesp. O que estamos fazendo é o saneamento da empresa. É o que eu chamo de 'engordar o peru"', afirma o secretário de Energia de São Paulo, David Zylbersztajn. A intenção do governo paulista é melhorar a situação financeira da Cesp com os recursos da privatização da CPFL e das vendas da Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) e das usinas hidrelétricas situadas ao longo do rio Pardo. Dessa forma, a Cesp será preparada para ser privatizada em boas condições. "A dívida deve cair pela metade, para algo entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões. Vamos pagar os compromissos de curto prazo da empresa e devem sobrar apenas as dívidas de longo prazo, algumas de até 30 anos." A Cesp é controladora da CPFL, com 68% do capital, e da Comgás, com 60% das ações. "Vender a Cesp na situação em que está hoje seria um péssimo negócio para o Estado e um bom negócio apenas para o acionista", reconhece Zylbersztajn. A Eletropaulo deverá ser vendida em leilão, provavelmente em março do próximo ano. A empresa será dividida em duas áreas de distribuição, que atenderão a regiões diferentes do Estado. Após a venda da distribuição, será privatizada a área de geração (as usinas hidrelétricas). A Cesp, que tem o maior parque gerador do Estado -cerca de 11 mil megawatts-, deve ser privatizada em maio do próximo ano. (MA) Texto Anterior: Disputa pela CPFL mobiliza dez grupos Próximo Texto: Companhia voltou a ter lucros em 96 Índice |
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