São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997
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Auxiliar é descartado

ALEXANDRE GIMENEZ
DO ENVIADO A BELÉM

O técnico da seleção brasileira, Mario Jorge Lobo Zagallo, descartou em Belém a possibilidade de ter um auxiliar ou um coordenador técnico na equipe.
A hipótese foi levantada pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, antes da Copa América, em junho passado.
Zagallo afirmou que não tem necessidade de um auxiliar na seleção. Quanto ao coordenador, o técnico não vê ninguém no país que possa exercer a função.
O técnico foi o coordenador da seleção na Copa dos EUA, em 1994, quando o treinador era Carlos Alberto Parreira.
"Não vejo ninguém com mais experiência que eu para ocupar esse cargo", disse.
Segundo Zagallo, sua participação como coordenador foi muito importante.
"Fui uma cabeça pensante. Tinha responsabilidades dentro e fora de campo. Dei palpites na parte tática da equipe", afirmou.
Zagallo disse que, logo depois que assumiu o comando da seleção, Teixeira o consultou sobre quem seria o novo coordenador.
"Na época, disse ao presidente que não achava necessário que o cargo fosse preenchido."
O técnico disse que não se sentiria incomodado se o presidente da CBF indicasse alguém para a função.
O preparador físico da seleção brasileira, Luiz Carlos Prima, não está acompanhando a equipe em Belém. Marcos Moura Teixeira, sobrinho do presidente da CBF, assumiu a função.
Normalmente, Teixeira é o auxiliar de Prima.
O preparador titular está trabalhando no Jubilo Iwata, do Japão. A viagem, de mais de 24 horas, determinou sua ausência. (AGz)

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