São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997 |
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Lotus investe na geração de softs "leves"
LUCIA REGGIANI
Seu mais novo alvo são as pequenas e médias empresas, que poderão utilizar em seus PCs programas pequenos para fazer cálculos e outras tarefas dentro de navegadores comuns da Internet. Cada soft não deverá ter mais de 500 Kbytes, contra os cerca de 15 Mbytes dos aplicativos atuais. "KONA" Ainda sob o nome código "Kona" -um tipo de café comum no Havaí e na costa leste dos EUA-, o pacote inclui processador de texto, planilha de cálculo, programa de apresentação, correio eletrônico, gerador de gráficos, agenda pessoal e de projetos e calendário. A idéia é fazer com que os sete applets (pequenos programas) de "Java" se integrem à área de trabalho do micro e possam ser atualizados via Internet. Além disso, a Lotus pretende oferecer opções específicas, como um programa para fazer orçamento, em vez de planilha genérica. O produto deve chegar ao mercado no primeiro trimestre de 1998 como a terceira cria do "Kona". Alteração Inicialmente, o projeto previa um kit de ferramentas para desenvolvedores de software e um pacote para NCs (Network Computers), máquinas sem disco rígido que trabalham com os programas do computador central da rede. A alteração tem bons motivos. "O mercado de pequenas e médias empresas vem crescendo mais do que das corporações. Além disso, 80% dos usuários de aplicativos utilizam apenas 20% dos recursos dos programas", justifica Stephen Sayre, vice-presidente de marketing da Lotus. O "Kona" pode funcionar em qualquer sistema operacional, desde que haja um navegador de Internet 100% compatível com as especificações "Java", da Sun. Texto Anterior: A volta do Amiga; Votos de felicidade; Superfino da Hitachi; Censura na TV; Gênio da lâmpada; Vírus em Compaq Próximo Texto: Recuso crer que dependência da Internet seja doença Índice |
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