São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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Relatório despreza regiões inseguras Três favelas têm casas sob risco iminente FABIO SCHIVARTCHE
Ele mora na favela Jaraguá, em Pirituba (zona noroeste de São Paulo), área que consta do primeiro relatório da prefeitura de áreas de risco, mas não no novo levantamento feito em 97. "Se eles não consideram isso aqui risco de vida, devem estar malucos. Só louco ou pobre como nós para morar aqui, apertados e com medo de morrer soterrados com a primeira chuva forte de verão", disse Costa. Além da favela Jaraguá, a Folha visitou ontem outros dois locais da Administração Regional Pirituba/Jaraguá que, teoricamente, tiveram seus problemas sanados no período entre o verão de 94/95 e 1997, já que não constam no novo levantamento. Na favela Carbono, a situação encontrada foi a mesma da favela Jaraguá. No terceiro local visitado, a favela Belém Maria, havia muros de arrimo para conter pontos de deslizamento em alguns locais, mas ainda assim havia casas em áreas de risco. Na favela Jaraguá, houve uma morte causada por deslizamento de terra há dois anos. Hoje, uma nova família construiu uma casa no local. A prefeitura não fez obras no local, mas retirou a favela da lista de risco em 1997. O administrador regional de Pirituba/Jaraguá, Márcio Tristão Vergniano, disse não ter condições de comentar o assunto. Ele iria responder à Folha depois de consultar assessores, mas não telefonou novamente até o fechamento desta edição. (FS) Texto Anterior: Prefeitura só reparou 16% das áreas de risco Próximo Texto: Jabaquara teve 'boom' de zonas de perigo Índice |
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