São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
CRONOLOGIA 9.set.97 - A Presidência da República envia oficialmente o projeto da lei Pelé para a Câmara dos Deputados. A cerimônia é apenas protocolar. O governo pede urgência para a tramitação. 17.set.97 - O projeto chega à Câmara. A partir desse dia, começam a contar os 45 dias (máximo) de tramitação. Nos cinco dias para apresentação de emendas, são propostas 160. 21.set.97 - Pelé, ministro dos Esportes, e João Havelange, presidente da Fifa e opositor do projeto, assistem à final do Mundial de juvenis, no Egito. 23.set.97 - O deputado Tony Gel (PFL-PE) é indicado pelo líder de seu partido, Inocêncio Oliveira (PFL-PE), relator do projeto da lei Pelé dentro da comissão especial da Câmara. Ele diz ser a favor do clube-empresa e contra o passe, mas quer revogar o regime de urgência. 24.set.97 - Todos os clubes da primeira divisão do Brasileiro, exceto o Santos, assinam documento apoiando a Lei Zico e criticando o projeto de Pelé. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, participa da reunião e é aclamado. Teixeira chama projeto de "idiota". 24.set.97 - Dirigentes de confederações de esportes olímpicos (CBF, não) decidem organizar ida a Brasília para defender a permanência dos bingos. 26.set.97 - Tony Gel diz que vai convocar Pelé, Havelange e Ronaldinho para falar na Câmara. 29.set.97 - O presidente do Congresso Nacional, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), ataca a urgência na tramitação. 30.set.97 - Ricardo Teixeira inicia visita a governadores, prefeitos e parlamentares do PSDB, o partido do governo, com o objetivo de angariar apoios para a oposição ao projeto. 30.set.97 - O líder do PSDB na Câmara, deputado Aécio Neves, indica para a comissão que vai estudar o proposta dois deputados que o Ministério dos Esportes considera inimigos do projeto. 1º.out.97 - Pelé vai ao Congresso Nacional fazer corpo-a-corpo com os parlamentares. Dá dezenas de autógrafos, posa com deputados, mas não elimina as resistências ao projeto. Recebe pedido para que se retire o pedido de urgência. 2.out.97 - Havelange consegue audiência com FHC no Rio, mas Pelé, não. 3.out.97 - No encontro, Havelange convida FHC a ver a abertura da Copa da França. FHC aceita. Mas, em contrapartida, o presidente diz, por meio de assessora, que ele não vai retirar o pedido de urgência. 4.out.97 - O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, diz que considera o passe inconstitucional, mas que é preciso achar uma solução transitória para seu fim. 7.out.97 - O PMDB indica seus representantes para a comissão especial, o que define o grupo de 31 deputados. Germano Rigotto (PMDB-RS), aliado do governo, é escolhido presidente da comissão. 8.out.97 - A comissão é instalada, 23 dias antes do prazo final para votação. Texto Anterior: Presidente da comissão articula fim da urgência Próximo Texto: O DIA DO MINISTRO EM BRASÍLIA Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |