São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Menem quer usar visita para ajudar seu partido em eleições
FERNANDO GODINHO
Uma semana após a visita de Clinton, ocorrerão eleições parlamentares na Argentina. O Partido Justicialista -o mesmo de Menem- enfrenta pela primeira vez, desde 1989, a possibilidade de ser derrotado pela oposição. A falta de temas importantes pendentes entre os dois países e o grande espaço na agenda de Clinton reservado ao turismo permitirão a Menem reforçar sua estratégia de mostrar ao eleitorado argentino um bom relacionamento com o presidente dos EUA. Os principais assessores de Menem reconhecem que essa visita não significará um avanço nas discussões sobre a Alca, a zona de livre comércio nas Américas proposta por Clinton. Isso porque o Congresso dos EUA ainda não analisou o pedido de "fast track" (ou "via rápida") já encaminhado pelo governo. Sem esse mecanismo, qualquer negociação de Clinton sobre acordos comerciais com outros países precisa ser referendada pelo Parlamento norte-americano. Na área militar, Clinton enviou anteontem ao Congresso a resolução que designa a Argentina como aliado dos EUA fora da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Nessa sua visita, ele apenas vai reforçar a iniciativa. Texto Anterior: Segurança é maior preocupação; agentes inspecionam hotel de SP Próximo Texto: VEJA O QUE OS EMPRESÁRIOS ESPERAM DA VISITA DE CLINTON Índice |
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