São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Entenda o caso do Prona . O vereador de Osasco Romeu Pepino (Prona) decide se candidatar a deputado estadual em 98 e procura a direção estadual do partido para obter o registro da candidatura . O secretário estadual do partido, Milton Melfi, informa a Pepino que para obter a candidatura ele é obrigado a comprar 700 cartilhas do partido. Como cada cartilha custa R$ 10, Pepino teria que desembolsar R$ 7.000 . Pepino chegou a apresentar três cheques pré-datados de R$ 1.000 ao secretário do partido na sexta-feira, dia 3 de outubro. Mas Melfi foi claro: ou pagava os R$ 7.000 ou não obtinha a vaga para candidatura a deputado estadual . Pepino volta a se reunir com Milton Melfi na quarta-feira, dia 8. Repórter da Folha acompanha a reunião, passando-se por um assessor do vereador. Pepino tenta renegociar o valor da vaga. Melfi não só não diminui o valor como diz que não tem mais vagas livres . Melfi telefona para Jorge Martinez, chefe de gabinete do vereador paulistano Osvaldo Enéas (Prona). Diz que Pepino terá agora que entrar no mercado negro: compraria a vaga de uma pessoa chamada Carlos, que já teria pago os R$ 7.000. Só que, nesta caso, haveria um ágio e Pepino teria que desembolsar R$ 15 mil Texto Anterior: Prona oferece vaga gratuita a vereador que fez denúncia Próximo Texto: EUA mudam relatório com crítica ao Brasil Índice |
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