São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Foi pior que Atlanta', diz Aurélio
EDUARDO OHATA
Aurélio acredita que a injustiça poderia ter sido evitada caso a FIJ (Federação Internacional de Judô) tivesse apontado três juízes de países neutros. "Foi um replay piorado de Atlanta: ele fugiu o tempo todo, e teve novamente o truque da perna machucada. E ele acabou sendo recompensado com a vitória", reclama o brasileiro, medalha de ouro na Olimpíada de Seul, lembrando que a FIJ havia instruído os jurados a punirem os praticantes do judô negativo. "O único jurado que não era europeu, o coreano, apontou várias irregularidades do polonês e ainda conferiu a vitória a mim." Logo após o término do combate, Aurélio e sua equipe chegaram a comemorar a vitória. "Estava certo que a vitória seria minha. Isso não pode mais acontecer." Com o resultado, Aurélio perdeu nova chance de conquistar o único título que falta para completar o que considera seu "Grand Slam" pessoal (uma alusão aos quatro maiores títulos do tênis profissional), o de campeão mundial. No domingo, Aurélio provavelmente terá nova chance de ganhar medalha de ouro na competição. "Quero lutar no absoluto (sem limite de peso), sei que é difícil, mas é uma oportunidade a mais." O representante brasileiro nessa categoria será definido no sábado. "Quem queria me ver aposentado vai ter que esperar." (EO) Texto Anterior: Aurélio leva prata, e Edinanci, bronze Próximo Texto: 'Esperava mais', afirma Edinanci Índice |
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