São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Veja os principais lançamentos do gênero
CAMILO ROCHA
Grooverider e Fabio tocavam o que na época era chamado de hardcore, isso é, tecno acelerado com batidas de funk e hip hop picadas e em alta velocidade e baixos de reggae (tipo o primeiro disco do Prodigy, "Experience"). Era o início do jungle e do drum'n'bass. Uma boa coletânea importada para acompanhar essa evolução é "Routes from the Jungle" (Virgin), que inclui pioneirismos de Lennie de Ice e Nicolette. Nessa época, 91/92, surgiu na mídia o termo jungle, considerado racista por muitos. Drum'n'bass sempre foi usado nessa cena, emprestado da terminologia do dub jamaicano, que limpava uma música dos excessos deixando a viagem se desenvolver em cima do baixo e da bateria. Dois discos foram fundamentais para instaurar a nova fase de drum'n'bass fino e elaborado. O melódico "Timeless", de Goldie (que a PolyGram, acordada do torpor pelo auê pré-Free Jazz, lança agora no Brasil), trouxe até um hit com vocal soul, "Inner City Life". Mais underground, mas de igual repercussão, foi a coletânea "Logical Progression Vol. 1" (London), do DJ e produtor LTJ. Texto Anterior: Goldie leva ao Palace sua filosofia de rua Próximo Texto: Adam F. quer misturar tudo ao minimalismo do drum'n'bass Índice |
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