São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Associação avalia última safra do RS
JORGE CARRARA
A última safra na serra gaúcha foi considerada muito boa para as uvas precoces (como a Chardonnay, que amadurece em janeiro), e, por causa da chuva, menos favorável para as intermediárias (Riesling Itálico e Semillon) e as tardias (como a Cabernet Sauvignon, colhida em março). No total, 15 vinhos secos, escolhidos por 29 enólogos e especialistas entre as 132 amostras enviadas por 27 vinícolas do Estado, foram degustados no evento. Os brancos surpreenderam pelo nível. A Cave de Amadeu exibiu um belo Chardonnay fermentado em carvalho (85/100), um Riesling Itálico bem estruturado (86/100), um frutado Pinot Blanc (84/100) e um Gewürztraminer (79/100). Completaram o bloco outro Chardonnay fermentado em carvalho da Baccardi-Martini -que produz os vinhos De Lantier (84/100)-, um atraente Riesling Renano da Monte Lemos (86/100), um Malvasia bastante perfumado da Bom Laurindo (82/100) e um Semillon da Pompéia (79/100). A Salton ofereceu um Gamay Rosé equilibrado (80/100). Na seção rubra primou o time do enólogo da M. Chandon, Philippe Mével, que levou três amostras ao pódio: um Cabernet Sauvignon (84/100) e dois Merlot, um jovem de boa textura (86/100) e outro de guarda, complexo (89/100). A Sanrozzo mostrou um Cabernet Sauvignon de bom paladar e aroma fraco (78/100). A Cave de Amadeu marcou presença nos tintos com dois Cabernet Sauvignon: um deles denso, carregado na fruta (87/100) e outro ainda mais rico, temperado com carvalho (89/100). Texto Anterior: Windows serve boa comida com conforto Próximo Texto: Brasil é citado na "Wine Spectator" Índice |
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