São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Estrelas dos big beats tocam no Brasil
RONALD VILLARDO
A turnê começa terça no clube B.A.S.E, em São Paulo. Dia 16 eles tocam em Porto Alegre, numa refinaria desativada; dia 17 em Belo Horizonte, no Ponteio Lar Shopping, e dia 18 no Rio, no Teatro do Armazém, como encerramento do projeto Rio em Cena. "Vou estourar a cabeça de vocês!", avisa Carter em entrevista, anteontem, por telefone, do escritório de sua gravadora, a Wall of Sound. "Meu som é meio esquisito, uso muitas coisas diferentes", diz o DJ. "Ultimamente também tenho ouvido muita música latina, especialmente a brasileira. Espero que as pessoas entendam meu som." A pesquisa de sonoridades na qual Carter mergulhou surgiu de um tédio em relação à cena da música eletrônica: "A produção de house e tecno andou meio estagnada mais recentemente. Daí fui procurando outras coisas. Agora já comecei a ouvir house e tecno de novo, parece que está acontecendo uma renovação". Como resultado desta pesquisa, Carter diz que toca muito electro na sua noite. "Mas é um electro diferente, é bem novo", completa, despertando curiosidade. Eles também confirmam e expectativa de que ingleses são fãs do esporte. Mark Jones, o dono da gravadora, junta-se ao grupo no Rio, dia 18. Neste dia, Jon, Derek e Jones assistirão uma partida entre os times Flamengo e Palmeiras, no Maracanã. Carter deixa transparecer seus pontos de vista em relação à cena underground inglesa. Considera que as pessoas costumam associar a cultura da noite inglesa às drogas. Claro que há pessoas que tomam drogas, mas elas não se divertem só por isso. Texto Anterior: NOITE ILUSTRADA Próximo Texto: Premiação de Dario Fo causa surpresa Índice |
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