São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997
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Maluquinho voa e submerge nos parques

TATIANA RESENDE

Em dois dias, Samuel Costa conheceu as atrações dos cinco principais parques da cidade. Mostrou disposição incomum: não se contentava em "testar" apenas duas vezes os brinquedos, e distribuía autógrafos e posava para fotos com bom humor.
Maior parque da cidade com 200 mil m2 de área, o Playcenter é o campeão em emoções fortes. Um dos brinquedos mais novos, o Sky Coaster, de origem mexicana, é uma combinação de vôo de pára-quedas e asa-delta. Do alto de uma torre de 60 m pode-se -num breve intervalo de um segundo- avistar a cidade para depois descer e ficar balançando como se estivesse numa gangorra gigante. "Da primeira vez que passa perto do chão dá a impressão que se está correndo muito rápido. Quando você sai do brinquedo parece que desceu de uma nave", conta Samuel.
Ainda no Playcenter, uma boa pedida é o Tornado, uma espécie de montanha-russa, bem mais rápida, porém sem tantas subidas íngremes. Assim, as seis pessoas do carrinho podem experimentar curvas e descidas emocionantes. "É legal porque na subida você já vai se preparando para o que vem pela frente..." diz o Maluquinho.
Outro brinquedo leva às alturas só os que têm altura para isso: apenas crianças com mais de 1 m 50 têm permissão para entrar no Turbo Drop. Com 1 m 40, Samuel ficou de fora. Descer de uma torre de 60 m a uma velocidade de cerca de 70 km/h é das aventuras mais radicais. Controlado por computador, o brinquedo sobe devagar, testando a paciência do aventureiro. A panorâmica visão da cidade dura pouco e, de repente, lá se foram os espantosos 60 m de queda.
Submarino e jet ski
Longe de toda essa agitação, num ambiente tranquilo e cercado por árvores, fica a Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo. Lá, uma das atrações mais inusitadas é o Submarino, que conduz 24 pessoas em uma viagem pelo "fundo do mar" que dura quatro minutos. A garotada pode ver sereias, polvos e peixes-espada. Segundo o Maluquinho, "é legal principalmente porque nenhum parque tem". Outra diversão é o Mundo Encantado, dividido em casas de espelhos que deformam a imagem do visitante. Para emagrecer, por exemplo, é só visitar a Casa do Zé Fino.
Já nos parques indoor as opções são bem mais restritas em termos de maluquice. No Fantasy Place, localizado dentro do shopping Market Place, a montanha-russa "é devagar, é devagar, devagarinho", cantava Samuel enquanto batucava na panela. "A parte mais emocionante é quando pára; dá um tranco". A saída pode estar nos jogos eletrônicos, como o Wave Runner e o Aqua Jet -ambos simuladores de jet ski.
Impressionado com a iluminação na entrada do Parque do Gugu, Samuel deixou escapar: "parece uma danceteria". Lá dentro, uma mata artificial domina o ambiente e serve de cenário para o brinquedo "Floresta Tropical", um Splash modesto. O parque do Gugu, no shopping SP Market, oferece atrações já conhecidas pelas crianças, como os carrinho de batida e o trem fantasma. A diferença fica por conta da montanha-russa Silverado. "Gostei principalmente por causa da escuridão no percurso. Se tivesse um looping pela frente não dava nem para saber", explica o Maluquinho.
No Parque da Mônica, dentro do shopping Eldorado, as atrações são voltadas para crianças de até dez anos. Ainda assim o Maluquinho, como não poderia deixar de ser, gostou da Casa do Louco. Lá a cama fica no teto e, na vitrola, em vez de disco, gira uma pizza. Os mais grandinhos podem se divertir com os personagens de Maurício de Souza no Mônic@ Net por meio de dois computadores. Para quem quiser acessar no computador de casa, o endereço é http://www.monica.com.br
(TR)

Confira endereços e horários no roteiro a seguir.

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