São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997 |
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O sangue no Brasil Antes de 1980 . Os bancos privados são responsáveis por 85% da produção de sangue no Brasil . As doações são pagas e poucos bancos fazem testes sorológicos . Existem apenas dois hemocentros estaduais: em Pernambuco e no Rio de Janeiro 1980 . O Ministério da Saúde cria o Programa Nacional do Sangue (Pró-Sangue) . As doações pagas são proibidas para acabar com o comércio abusivo de sangue . Começa a criação de hemocentros estaduais 1985 . Os principais bancos de sangue do país começam a fazer teste sorológico para HIV 1986 . O país já tem 15 hemocentros estaduais 1988 . Pouco mais da metade (54%) do total de bancos de sangue do país faz teste sorológico para HIV . Só 60% fazem para Chagas e hepatite B 1989 . Portaria torna obrigatório o teste para HIV em todos os bancos de sangue do país 1993 . Portaria torna obrigatório o teste anti-HCv (para hepatite C) e o teste anti-HTLV 1 e 2 . A mesma portaria obriga a dosagem da enzima ALT, que indica alterações hepáticas relacionadas a infecções com o vírus da hepatite 1995/96 . O Ministério da Saúde treina 250 técnicos e padroniza os roteiros de inspeção para todos os bancos de sangue 1997 . O país tem 586 unidades hemoterápicas estaduais (divididas em hemorredes, hemocentros regionais e hemonúcleos) . A produção de sangue em bancos privados representa cerca de 35% da produção total do país . Divulgação de dossiês questionam a qualidade do sangue e apontam suposta corrupção no setor Texto Anterior: Ministério 'estatizou' doações nos anos 80 Próximo Texto: Rigor na triagem reduz riscos Índice |
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