São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997
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Estado tem apenas dois fiscais

ESTANISLAU MARIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

A Vigilância Sanitária do Pará conta com apenas dois técnicos treinados no Programa Pró-Sangue, do Ministério da Saúde, e dois carros para inspecionar os 14 hemocentros do Estado. Segundo a própria vigilância, seriam necessários pelo menos 26 técnicos.
"Precisaríamos ter, no mínimo, dois em cada uma das 13 regionais de saúde do Estado", disse o diretor da Vigilância Sanitária, Fernando Magalhães, 38.
Neste ano, dos oito pontos de transfusão de Belém, apenas o Hemopa (Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará) -órgão estadual- foi inspecionado.
Os seis hospitais públicos e o hospital Adventista, único banco de sangue privado, foram vistoriados só no ano passado. Segundo Magalhães, a vigilância vai inspecioná-los até dezembro para cumprir pelo menos a vistoria anual. Para o Ministério da Saúde, o ideal é uma inspeção a cada seis meses.
Pior está o interior, que ainda não foi vistoriado neste ano e nem será. Dos seis pontos de transfusão, apenas quatro foram vistoriados no ano passado. Em Santarém e Cametá (oeste do Estado), a inspeção mais recente é de 1995.
Além da inspeção dos hemocentros, a vistoria nos kits para exame de sangue também é precária. Os kits foram vistoriados por amostragem só no ano passado.

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