São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997 |
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Órgão aponta 280 contaminações
LUIZ FRANCISCO
O presidente da entidade, Antonio Justino Souza de Sales, disse que três casos foram registrados depois da inauguração do Hemoba (Hemocentro da Bahia), órgão responsável pela coleta e análise do sangue distribuído aos hospitais da rede pública e conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde). "Além da Aids, dezenas de hemofílicos também estão contaminados pela hepatite", disse Sales. Segundo ele, existem falhas no controle do sangue coletado na Bahia. "Não sei se a falha é humana ou dos equipamentos que fazem a análise, mas ela existe. A fiscalização é ineficiente e as pessoas não têm mais confiança em doar e receber sangue", disse. O diretor do Hemoba, Aurelino Santana Leal, disse que a entidade não recebeu nenhuma notificação sobre as eventuais contaminações. "Não tenho conhecimento de nenhum caso de contaminação por sangue e hemoderivados coletados e analisados pelo Hemoba." Aurelino Leal disse também que, para cada 60 mil transfusões, existe a possibilidade de uma contaminação por Aids. "Mas isto não significa falta de controle." Texto Anterior: Estado tem apenas dois fiscais Próximo Texto: Mercosul estuda lei comum entre países Índice |
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