São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997 |
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Metade para SUS traz polêmica
VANESSA ADACHI
Há quem defenda que o sistema realmente tem custos a cobrir. Para outros, o percentual repassado dá e sobra. "É aceitável o repasse, mas o valor é muito alto", diz o diretor da Bradesco Seguros Luiz Tavares Pereira Filho, que também integra a comissão da Fenaseg que discute o assunto. Julio Avellar é mais radical. "As pessoas já têm direito ao atendimento na rede pública e existem outros impostos para cobrir isso. Não é necessário um repasse adicional", afirma. Tentar alterar o repasse para o SUS, no entanto, significa criar uma briga interna no governo, entre a Susep e o Ministério da Saúde. Por outro lado, aumentar o preço do Dpvat é uma decisão igualmente difícil do ponto de vista político. O governo sabe que a repercussão junto à população não seria negativa. Susep cala Em meio a tanta polêmica, a Susep prefere não se manifestar sobre o assunto e diz apenas que não está examinando a possibilidade de mudar as regras do Dpvat. As seguradoras querem uma solução até dezembro, pois não estão dispostas a carregar o prejuízo para 98. LEIA MAIS sobre seguro obrigatório na pág. 2-16 Texto Anterior: Seguro obrigatório pode ficar mais caro Próximo Texto: Defesa da concorrência; Pedra no caminho; Solução de consenso; Passo do elefantinho; Cabo-de-guerra; Medos e barganhas; Rédea presa; "Day after"; De fora; Somando valores; Tapando os ouvidos; Aceitando mudanças; Selo financeiro; O sentido da inércia; Sob controle Índice |
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