São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997
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TV e cartaz são mídias 'mais democráticas'

DA REPORTAGEM LOCAL

Televisão e cartaz em vidro traseiro de ônibus compartilham o título de mídias "mais democráticas", na expressão de Claudia Resende, da Thompson. São os dois tipos de mídia que chegam aos consumidores de forma mais homogênea, independentemente de idade, sexo ou nível econômico-social.
Já a mídia impressa tem seu público muito bem caracterizado, segundo a pesquisa do Datafolha. O público que lê jornais é predominantemente masculino, de classe mais alta e mais velho; quem lê revistas são principalmente mulheres, mais jovens e de classe mais alta. O alcance dos dois veículos é, dessa forma, quase complementar.
Além dos veículos tradicionais (TV, rádio, cinema, jornais, revistas) e da Internet, a pesquisa feita pelo Datafolha, a pedido da Thompson, avaliou a reação dos consumidores a outras mídias: painel na traseira de ônibus, placa em poste de rua, luminoso em cima de táxi, cartaz na lateral e no topo de prédio, protetor de árvore, painel eletrônico com movimento, ponto de ônibus, cartaz com luminoso e anúncio em estação de metrô.
Os investimentos em publicidade -que chegaram a US$ 8,6 bilhões em 96, com crescimento de 270% desde o início da década, segundo pesquisa do Instituto Nielsen- concentram-se fortemente no Brasil na televisão.
As chamadas mídias externas recebem menos de 2% do total dos gastos dos anunciantes enquanto a TV fica com mais de 50%. "A tendência é de mudar essa divisão do bolo e o mercado brasileiro ficar mais parecido com o de outros países", diz Claudia Resende.

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