São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997 |
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Vendas caíram 12% em comparação a 96
SUZANA BARELLI
"Se o verão for muito bom, conseguiremos chegar ao mesmo resultado do ano passado", diz Raymond Bodennann, gerente-geral da Yopa. José Antônio Moreno Martin, diretor de marketing da Kibon, diz que, apesar da queda de vendas, o resultado ainda está acima do registrado em 1994. "Em 1995, as vendas cresceram 26% em relação ao ano anterior", diz Martin. O tempo chuvoso no início do ano é o principal fator da atual retração no consumo. "O brasileiro ainda associa o sorvete ao calor", afirma Martin. O período de novembro a fevereiro corresponde a 60% das vendas da indústria. Segundo Martin, o preço do produto está estável e não seria um fator de queda das vendas. Baixo consumo Outra queixa da indústria refere-se ao baixo consumo de sorvetes. O consumo per captar é estimado em 1,6 litro por ano por brasileiro. Na vizinha Argentina, o consumo per capta é de 2,9 litros; o dos Estados Unidos chega a 26,8 litros por habitante. Mesmo com esse cenário, a indústria continua planejando lançamentos. A vice-líder Yopa promete para a próxima semana o lançamento de novos sabores de sorvete de dois litros e um "picolé gigante" -a empresa não revela o tamanho do novo sorvete. Somente para a primavera, a Kibon, líder com cerca de 60% do mercado, está lançando novos sabores de picolé, sorvetes de massas e produtos para sorveterias. "O mercado sempre precisa de novidades", diz Martin. E o fato de a Kibon continuar com sua política de lançamentos é analisado pelo mercado como sinal de que a venda da empresa não foi concretizada. Nas últimas semanas, notícias não confirmadas divulgavam a venda da empresa para Gessy Lever. A Philip Morris, dona da Kibon, não comenta o fato. Texto Anterior: Acirra briga no mercado de sorvetes Próximo Texto: Hãagen-Dazs chega a SP Índice |
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