São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997 |
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Tempo no ataque não dá vitória para o Palmeiras
ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
Segundo o Datafolha, o time passou 61,4% do tempo em que teve a posse de bola no seu ataque. Essa pressão resultou num total de 33 finalizações. Foram 21 no primeiro tempo. No segundo, mais 12. A Lusa foi mais tímida. Chutou apenas oito vezes. Cinco na primeira etapa e três na segunda. No primeiro tempo, o Palmeiras exerceu 30 minutos de domínio total. Quando a Lusa teve sua primeira chance, aos 24min, com Alex Alves, o Palmeiras já tinha ameaçado o gol de Sérgio por 11 vezes. Neném, Marquinhos e Euller, habitualmente reservas, construíam as principais jogadas do time, pela direita. Sentindo a falta de seus dois laterais titulares (Walmir e Augusto), que normalmente iniciam as jogadas do time, a Lusa nem parecia um time que ocupa as primeiras posições do Brasileiro, atuando completamente retrancada. A pressão palmeirense só diminuiu após a saída de Euller, contundido no tornozelo esquerdo, aos 33min. O escolhido para substituí-lo foi Edmílson. Dois minutos antes da saída de Euller, a Lusa teve seu melhor momento. Rodrigo acertou a trave, em cobrança de escanteio, e quase marca um gol olímpico. "Foi pouco para um time como o nosso. A Lusa não está acostumada a jogar tão atrás", afirmou Rodrigo. "Estamos respeitando muito o time deles. Temos que sair mais para o jogo", disse o goleiro Sérgio, grande destaque do jogo, após o final do primeiro tempo. Para o meia palmeirense Marquinhos, o time "não poderia ter perdido tantos gols". Segundo tempo Logo no início da segunda etapa, a torcida palmeirense começou a mostrar sua insatisfação com o grande número de gols perdidos pelo time no primeiro tempo. Após uma jogada errada de Edmílson, em coro, pediu a entrada do atacante Viola. Mesmo assim, o Palmeiras manteve o domínio territorial. Aos 16min, Júnior bateu falta. Oséas, livre de marcação, cabeceou para o chão. Porém a bola saiu. Já a Lusa contentou-se a explorar os poucos contra-ataques. Aos 18min, Aílton lançou Rodrigo. O jogador chutou cruzado, perto do gol de Velloso. O técnico Luiz Felipe Scolari decidiu atender os pedidos da torcida e, aos 28min, trocou o meia Galeano por Viola, passando a jogar com três atacantes. A equipe continuou pressionando, mas os erros nas finalizações impediram o Palmeiras de abrir o placar. (ALEXANDRE GIMENEZ) (ARNALDO RIBEIRO) Texto Anterior: Lusa, com a bola rolando, nivela-se aos outros Próximo Texto: Treinador coloca culpa no inconsciente dos atletas Índice |
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