São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997
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Dá para mudar de curso sem vestibular

GIOVANA GIRARDI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Depois de entrar na faculdade você descobre que odeia o curso em que entrou. Calma, isso não é o fim do mundo. Talvez você nem precise prestar um novo vestibular. Algumas faculdades oferecem a chance de fazer uma reopção de curso.
A PUC-SP, por exemplo, permite que, após ter cumprido 30 créditos (um ano), o aluno tente mudar. Para os cursos de muita procura pode ser feita uma prova, mas no geral são avaliadas as notas obtidas no curso inicial e também é feita uma entrevista.
Na Escola de Engenharia Mauá, de São Caetano, e na FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), de São Bernardo, o aluno entra em engenharia e, depois de cumprir um currículo básico, opta pela área de seu interesse. Caso ele não goste, é possível mudar.
No ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), depois de cumprir dois anos, o aluno pode entrar com um requerimento para trocar de especialidade.
Segundo a presidente da comissão examinadora do vestibular do ITA, Suzana Zepka, 41, essa troca é tão comum que chega a atingir 90% dos alunos.
Outra faculdade que permite reopção é a Unip (Universidade Paulista), desde que seja na mesma área e que existam vagas.
Na UMC (Universidade Mogi das Cruzes), ao final de um ano o aluno se rematricula no mesmo curso em que ingressou na faculdade e pode pedir transferência.
A Unisa (Universidade Santo Amaro) não oferece reopção, e o aluno só opta por um curso no vestibular. Mas, caso ele não consiga entrar, pode demonstrar interesse por vagas remanescentes. Todos os candidatos que se manifestam são reclassificados com a pontuação que receberam no vestibular.
(GG)

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