São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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Ministro dos EUA visita projeto da USP
ANDRÉ LOZANO
O encontro deve resultar em futuros convênios entre a instituição, administrada pela USP (Universidade de São Paulo), e o governo norte-americano. "Não fechamos nenhum acordo hoje (ontem), mas esperamos que ações concretas decorram desse encontro. Nós temos interesse no intercâmbio de pessoal e de material com os EUA", afirmou o coordenador da Estação Ciência, Ernest Hamburger. "Esse intercâmbio tem um alcance ilimitado entre os EUA e o Brasil, os dois países mais populosos do continente americano e que possuem sistema educacional muito semelhante", disse Riley. Há uma semana, começou a funcionar o embrião desse intercâmbio. A Estação Ciência está conectada on-line, via Internet, com a home page do Ministério da Educação dos EUA. Ontem, por exemplo, a imagem do ministro norte-americano visitando a estação foi transmitida em tempo real para o seu ministério. "A vinda do presidente dos EUA agilizou esse intercâmbio. Essa troca de informações precisaria ocorrer em volume maior. Necessitamos de, pelo menos, 25 estações ciência no Brasil", disse Nelson Canzian, coordenador do projeto de desenvolvimento de software da Estação Ciência. Riley se entusiasmou com as crianças fazendo curso de computação e perguntou ao garoto Wallace Jonata Costa Nicolau, 10, se ele gostava de matemática. "Respondi que sim e que pretendo aprender bastante computação", disse o estudante. Outro programa que chamou a atenção do ministro foi o Clicar. O projeto atende diariamente entre 25 e 30 meninos e meninas carentes que procuram espontaneamente a Estação Ciência. "Usamos o computador como instrumento, como meio de alfabetização dessas crianças", afirmou a coordenadora do programa, Cecília Tolosa. Texto Anterior: Professor terá que mudar enfoque Próximo Texto: Semana do Coração começa na segunda Índice |
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