São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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Guggenheim quer tirar cidade da crise
CELSO FIORAVANTE
Além de transformar a cidade em uma nova meca cultural européia, o Guggenheim Bilbao tem como desafio ajudar a cidade a sair de sua terrível crise econômica (baixo desempenho turístico e alta taxa de desemprego), criar nela o hábito da arte contemporânea e apagar um pouco da imagem negativa de toda a região (causada principalmente pelos atentados terroristas do grupo separatista basco ETA). O museu foi construído em uma área de 32.700 metros quadrados. Formado por um conjunto de volumes horizontais e verticais, em titânio, pedra calcária e vidro, o Guggenheim lembra um navio futurista ancorado às margens do rio Nervión. Custou cerca de US$ 110 milhões e deve receber entre 400 mil e 500 mil visitantes por ano. Além do edifício concebido por Gehry, o museu atrairá o visitante com sua coleção de arte contemporânea, fundamentada na produção espanhola e basca, mas também em obras dos principais artistas europeus e norte-americanos do pós-guerra, como Yves Klein, Joseph Beuys, Anselm Kiefer, Richard Serra, Willem de Kooning, Roy Lichtenstein, Mark Rothko, Julian Schnabel e outros. O museu também poderá usar o acervo da matriz em Nova York e deverá ainda receber as cerca de 200 peças da coleção de arte minimalista do conde italiano Giuseppe Panza di Biumo. (CF) Texto Anterior: Frank O. Gehry une arquitetura e arte em Bilbao Próximo Texto: Constrtivismo influencia obras Índice |
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