São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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Rita Lee volta "santa" para lançar disco
BRUNA MONTEIRO DE BARROS
O show, classificado pela cantora e compositora como um "concerto de rock popular brasileiro", tem o cenário de Gringo Cardia, figurino de Chiquinho Spinoza e luz de Maneco Quinderê. O repertório não está fechado no novo disco (leia quadro abaixo): Rita canta também os sucessos de uma carreira de 30 anos, como "Ôrra Meu" e "Ovelha Negra". "Santa Rita de Sampa" não deu trabalho. "Foi basicamente garimpar as composições novas e do eterno baú", diz a internauta, em entrevista à Folha, via e-mail. Rita conta que tem muitas músicas inéditas, já que todo dia faz pelo menos um verso, uma harmonia ou um refrão. A cantora e compositora diz que esse trabalho é "1997 paca", no qual, pela primeira vez exerce a loucura da caretice sem culpa nenhuma. "De 'madalena arrependida' não tenho nada, minha santidade é outra, estou me percebendo mais serena." Sem lançar disco desde 95 ("A Marca da Zorra"), Rita reaparece "santa", mas já com a intenção de virar "deusa": "Ainda quero abrir um hospital para velhos e crianças cuidarem um do outro, uma escolinha de arte para meninos de rua, quero limpar o rio Tietê e outras coisas mais". Novamente em parceria com Roberto de Carvalho, Rita recebe agora em sua banda o filho guitarrista Beto Lee, que, segundo a mãe coruja, é um excelente músico e uma figura forte no palco. Bate-papo Na próxima terça-feira, dia 21, a partir das 21h, Rita Lee participará de uma conversa virtual pela Internet, por meio da estação Bate-papo do Universo Online (http://www. chatter.uol.com.br/batepapo) Rita responde a perguntas de fãs, fala do novo disco e de seu recém-inaugurado site, além de gravar entrevista para a TV UOL. Show: Rita Lee Quando: hoje e amanhã, às 22h30, e domingo, às 21h Onde: Olympia (r. Clélia, 1.517, tel. 252-6255) Quanto: de R$ 25 a R$ 50 Texto Anterior: Constrtivismo influencia obras Próximo Texto: Dualidade dá o tom em filme de Oliveira Índice |
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