São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 1997 |
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Pefelista assume indicação
IGOR GIELOW
"Fizemos acordos políticos e coube a mim designar o nome na vacância do cargo", afirmou Átila Lins. Segundo o parlamentar, o acordo envolveu os dois principais partidos da base governista no Congresso -PFL e PSDB-, o PMDB e o PPB e teve a aprovação de todos. "Cargo esvaziado" "Além de tudo, o cargo de presidente do DNER-AM está esvaziado. Todo o dinheiro vai para o governo estadual, e o órgão não faz nenhuma estrada. É muito limitado no jogo político. Ainda se fosse a Caixa Econômica Federal", afirmou o deputado, que é ligado ao governador do Estado, Amazonino Mendes (PFL). Lins diz que não vê nenhum problema ético em indicar seu próprio irmão para um cargo público. "É um bom nome da área. Além disso, eu já havia indicado o antecessor", afirmou o deputado pefelista. Segundo ele, as acusações contra o irmão são políticas. Sobre o fato de Wellington Lins ter alegado que sua empresa estava falindo para cobrar dinheiro da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), o deputado Átila Lins afirmou que "ele teve que fazer o xororô dele". Wellington Lins O empresário Wellington Lins não atendeu a Folha durante as quatro semanas em que a reportagem tentou falar com ele sobre o caso. Sempre foram alegados motivos de viagem. As secretárias do órgão foram avisadas do teor da reportagem sobre Lins. Na última sexta-feira, foi feita a última tentativa. O DNER informou que o empresário estava viajando. Texto Anterior: Governo põe irmão de deputado no DNER Próximo Texto: Para opositores, nomeação está ligada à reeleição Índice |
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