São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 1997 |
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Projeto social da Basf beneficia jovens
PRISCILA LAMBERT
Na fábrica de Guaratinguetá (177 km a nordeste de São Paulo) foi criado, há quatro anos, o programa "Basf Comunidade" que, além de oferecer orientação sobre problemas do meio ambiente, informatizou quatro escolas da cidade. A primeira recebeu, no início de fevereiro, oito computadores com softwares que ensinam ortografia, matemática e geometria. Na semana passada, as outras três escolas receberam seis computadores. "Temos o objetivo de estimular as escolas a integrarem o curso de informática em seus currículos para que as crianças saiam da escola com possibilidades de concorrer no mercado de trabalho", diz Odilon Ern, diretor da fábrica. A mesma unidade está construindo uma creche com capacidade para atender 50 crianças, em um investimento de R$ 200 mil. A creche deverá começar a funcionar no início do ano que vem. Em relação ao meio ambiente, profissionais da empresa ensinaram alunos das escolas da cidade a fazer coleta seletiva de lixo. "Visitamos as escolas e entregamos uma cartilha de orientação", diz Ern. O material coletado pelos alunos é incorporado ao da Basf. Quando os grupos atingirem o volume de 10 toneladas de lixo, a Basf irá oferecer benfeitorias escolhidas pelas escolas como prêmio. Na fábrica da Basf de São Bernardo (divisão de tintas e vernizes), existe um programa de bolsa de estudo para adolescentes em cursos profissionalizantes. O projeto é desenvolvido há 15 anos. Atualmente, 60 jovens são contemplados com bolsas para cursos de secretariado, processamento de dados, química, eletrônica e mecânica. Para concorrer, os estudantes devem ter entre 14 e 17 anos, 1º grau completo e comprovar estar em situação que denote carência. Os bolsistas também se comprometem a participar de reuniões com assistentes sociais da empresa todos os sábados. Nesses encontros, os alunos recebem orientações sobre temas como drogas e sexo, participam de excursões culturais, fazem aulas de teatro e outras atividades físicas. "Esses encontros servem para motivar os bolsistas a chegarem ao final do curso, já que eles saem da periferia para se relacionar com alunos de escolas particulares e nem sempre se sentem iguais", diz a assistente social Vanessa Weber. Texto Anterior: Grupo invade mercado e foge com refém; Acidentes matam 4 e deixam 4 feridos em SP; Polícia acha carro de militante morta; PM apreende 117,8 kg de cocaína em canavial; Termina dia 30 prazo para ação do vôo 402; Pesquisa no PR revela maus-tratos a idosos Próximo Texto: Idosos reclamam de maus-tratos e abandono Índice |
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