São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 1997
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Presidente nega vínculo com P/A

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

A defesa de Glauco Campello apresentada à PF sustenta que ele já havia se desligado da P/A Planejamento e Arquitetura Limitada à época da preparação do plano de restauração do palacete Laje.
O nome de Campello constava em cartório como sócio, gerente e responsável técnico, mas, segundo a defesa, ele já não trabalhava mais lá. Só não havia formalizado seu desligamento da firma.
Procedimento administrativo instaurado no Ministério da Cultura responsabilizou Campello. A conclusão foi apreciada pelo ministro da Cultura, Francisco Weffort, que, com base em um parecer técnico, inocentou Campello.
A Folha tentou, por quatro vezes, ouvir Campello sobre o assunto, em telefonemas à presidência do Iphan, em Brasília.
A assessora de gabinete, Eliana Henriquez, disse, às 11h, que Campello estava "em reunião, saindo para um compromisso fora".
Uma hora depois, Campello estava "em uma reunião no Itamaraty", segundo a secretária Isabel.
Às 16h40, mais uma tentativa frustrada. "Ele saiu para almoço e não voltou", disse a secretária Rosângela.
A Folha voltou a procurar o presidente do Iphan mais duas vezes. A assessora de gabinete disse que ele viajara para São Paulo.
"É difícil (ele) fazer contato hoje. Ele está em vários locais fora. Não tenho como localizá-lo. Até o ministro está tentando localizá-lo. Ele está sem celular", disse a assessora.
(ST)

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