São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997 |
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Motoristas estão divididos
RENATO KRAUSZ
O presidente do sindicato, José Alves do Couto Filho, o Toré, se diz favorável ao projeto e pretende agora se reunir com as associações de perueiros para discutir sobre a forma do trabalho dos lotações. O diretor administrativo e candidato a presidente do sindicato, José Carlos da Silva, pensa diferente. Para ele, a situação permanece a mesma. "As ruas vão continuar com 2.700 peruas credenciadas e 15 mil clandestinas", diz ele. "Temos que exigir do poder público retirar das ruas as peruas clandestinas e regulamentar o trabalho das credenciadas para que não compitam com os ônibus." Para Silva, seria melhor que não tivesse nenhuma perua nas ruas. "Transporte tem que ser feito por ônibus, trem e metrô. Se as 2.700 peruas credenciadas vão continuar trabalhando, o poder público tem que definir o espaço para elas atuarem", afirmou. "Se isso não ocorrer e nós tivermos risco de perder nosso emprego, vamos parar a cidade." (RK) Texto Anterior: Caso mostra sucessão de erros Próximo Texto: Ato não afeta o trânsito Índice |
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