São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997
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Escolas negam que projeto cause aumento

PRISCILA LAMBERT
DA REPORTAGEM LOCAL

Algumas escolas paulistanas ouvidas pela Folha negam que as reformulações de seus currículos a partir da LDB acarretem aumento na planilha de custos ou nas mensalidades escolares.
O colégio Galileu Galilei está criando vários projetos optativos aos alunos. A mensalidade, em 98, será reduzida em 7%.
Segundo João Ribeiro, diretor da escola, os projetos serão realizados em 25% da carga horária total. Alunos que participarem de mais projetos e ultrapassarem a carga horária (34 horas semanais) pagarão taxa extra.
"Os projetos não irão aumentar nossos custos. A mensalidade será reduzida porque com inflação baixa podemos controlar melhor os custos." Ele diz que a queda também visa evitar a perda de alunos.
No Colégio Magno, haverá quatro cursos optativos para o segundo grau. Segundo a diretora, Myriam Tricate, não haverá aumento na carga horária. "Estamos substituindo uma matéria para cada ano do colegial e reformulando os horários. A mudança não trará custo aos alunos." A mensalidade do Magno será reajustada em 6% a 7%. "Calculamos pela inflação e pelo aumento do salário dos professores", diz.
O aumento significativo na carga horária do ensino médio do colégio Pio 12 também não trará custos para os pais, segundo a coordenadora pedagógica, Darci Stefanini. Os alunos passarão a ter aulas à tarde duas vezes por semana. "Há dois anos a escola fez um reajuste nas mensalidades que a mantém. Não haverá aumento em 98."
(PL)

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