São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997
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Ele não teve essa intenção

DA SUCURSAL DO RIO

O soldado Cláudio Luiz de Oliveira está preso desde a época do crime e cumpre pena no Batalhão de Choque da PM. Seu advogado, Antônio Teixeira Coelho, afirma que o soldado não teve intenção de matar.
Oliveira servia no 18º BPM (Batalhão de Polícia Militar), em Jacarepaguá (zona oeste), e entrou na favela junto com outro PM.
Eles alegaram que estavam em missão confidencial.
"Meu cliente atirou porque havia traficantes na área. No máximo, poderia ser condenado por homicídio culposo. É um absurdo que ele seja punido por se defender contra uma ameaça", diz o advogado.
Ele recorreu contra a sentença. Quer que o crime seja considerado homicídio culposo, o que levaria à redução da pena. Se não houvesse recursos, o PM poderia obter liberdade condicional em 98, quando já teria cumprido metade da pena.

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