São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997
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Curitiba troca suas câmeras por cofres

FERNANDO MENDONÇA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A experiência de instalar microcâmeras de vídeo em estações de ônibus para reduzir o número de assaltos não foi bem-sucedida em Curitiba desde que foi iniciada, em meados de julho.
A avaliação é de Euclides Rovani, diretor de Operações da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), empresa que administra o transporte coletivo na cidade.
As 221 estações-tubo de Curitiba são paradas fechadas, em formato tubular, onde os usuários pagam a passagem na entrada e aguardam a chegada dos ônibus. Seus cobradores tornaram-se vítimas frequentes de assaltos.
Para Rovani, o maior obstáculo depois que os roubos são gravados é o reconhecimento dos ladrões, pois as imagens ficam distorcidas.
Segundo o diretor, a prefeitura está adotando os cofres com temporizador em substituição às microcâmeras. "Cada cofre custa R$ 236 e dura mais", afirmou.
Rovani disse que em junho deste ano houve 101 assaltos a estações-tubo em Curitiba. Em julho, o número caiu para 77 com a instalação das microcâmeras.
Em agosto, começaram a ser instalados os cofres com temporizador e os assaltos caíram para 56.

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