São Paulo, sábado, 25 de outubro de 1997
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Oposição quer a volta do GAP

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo de oposição liderado pela ex-presidente Marlene Matheus aproveitou a péssima campanha do Corinthians no Brasileiro e as idas-e-vindas da atual diretoria para sugerir o retorno do Grupo de Apoio à Presidência (GAP).
Formado por quatro economistas (Luís Paulo Rosenberg, Emir Capez, Ibrahim Eris e Eduardo Rocha Azevedo), o GAP foi o responsável pela vinda do banco Excel Econômico, que decidiu, no início do ano, patrocinar o clube.
Por problemas de relacionamento com José Mansur, vice-presidente de futebol, o grupo se afastando do Corinthians. O projeto de profissionalização do clube, idealizado pelo GAP, acabou, portanto, ficando no papel.
Segundo correligionários de Marlene Matheus, que é candidata à sucessão do presidente Alberto Dualib, o Excel estaria descontente com "as confusões da atual diretoria corintiana".
A última trapalhada teria sido a demissão da psicóloga Fátima Fracon. Contratada na última segunda-feira, ela não resistiu à derrota para o Fluminense, permanecendo apenas três dias no cargo.
Para Marlene Matheus, a situação mostra o total despreparo da atual diretoria, que "não tem o menor sentido de planejamento".
Se os antigos membros do GAP não aceitarem retornar ao clube, o grupo de Marlene pretende convidar outros economistas, contanto que eles sejam, ao mesmo tempo, corintianos e de plena confiança do Excel. "O Corinthians está uma bagunça, uma vergonha, e os verdadeiros corintianos têm de se mexer", desabafou Marlene.
(JCA)

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