São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997 |
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MG quer atrair indústrias
FÁBIA PRATES
Ele ressalta também a diversificação da estrutura produtiva do Estado, que deixa a economia mineira menos volúvel a possíveis abalos setoriais e a "articulação" existente entre o governo e o setor produtivo. "Quando algum setor dá sinal de crise potencial, o governo interfere usando financiamento e política fiscal", disse. Apesar da criação de mais de 70 mil postos de trabalho até agosto, segundo o Ministério do Trabalho, a situação ainda não é confortável para reduzir o desemprego. Minas foi o Estado com o maior saldo de criação de vagas até agosto. As novas vagas não são suficientes para comportar o crescimento da População Economicamente Ativa. O governo mineiro estima que em todo o Estado cerca de 150 mil pessoas entram no mercado de trabalho por ano. Só na região metropolitana de Belo Horizonte, os desempregados somavam 238 mil pessoas em julho, para uma População Economicamente Ativa de 1,753 milhão, segundo a Fundação João Pinheiro. Em julho, último mês divulgado pela fundação, o saldo entre criação de novas vagas e crescimento da População Economicamente Ativa foi positivo em 2.000 na região metropolitana. Foram criados 17 mil novos postos enquanto a População Economicamente Ativa cresceu em 15 mil. Texto Anterior: Crise do Estado faz AL liderar demissões Próximo Texto: Vagas não recuperam perdas da década Índice |
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