São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997 |
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Galpões da Fepasa se tornam museus Antigas construções são recuperadas WAGNER OLIVEIRA
Com menos passageiros e carga para transportar, muitos prédios e estações ficaram sem nenhuma utilidade e sofrem depredações. Mais de 30 cidades estão com os espaços culturais prontos ou em processo de negociação para a cessão da área com a Fepasa, que tem cerca de 270 estações no Estado, das quais 30% estão desativadas. Um convênio entre a Fepasa, o Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico de São Paulo e as prefeituras vem recuperando as antigas construções. A Fepasa cede os espaços às prefeituras em regime de comodato ou desapropriação. A recuperação é feita com a ajuda do instituto. "As estações fazem parte da história e do desenvolvimento de muitas cidades de São Paulo", afirmou Emanuel von Lauenstein Massarani, superintendente do Patrimônio Histórico da Fepasa. "Por isso, é muito importante a criação de museus que mostrem a importância da ferrovia para as cidades", declarou. Em Marília (440 km a oeste de São Paulo), a prefeitura aproveitou um galpão de cerca de 1.500 m2 ao lado da estação para a criação de um espaço cultural. A prefeitura de Marília está em negociação com a Fepasa para conseguir também a cessão de um prédio de 5.000 m2 para a construção do museu da cidade. Em Bauru (400 km a oeste de São Paulo), um prédio da Fepasa foi transformado em museu, que deverá ser ampliado no ano que vem com a desapropriação de outra área da estação. No museu, há uma das primeiras locomotivas usadas em São Paulo, fotos, peças e documentos sobre a história da ferrovia. A cidade de Rio Claro também já tem um museu em área da Fepasa. Presidente Prudente, Ourinhos, Sorocaba e Garça (no oeste paulista) também estão com projetos para museus e espaços culturais. Texto Anterior: Morte de dono do Bracarense tem nova pista Próximo Texto: Cidade de MG vai reformar estação Índice |
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