São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997 |
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Hanói é a tartaruga que quer ser dragão Riquixás e motonetas disputam o espaço urbano DOMINIQUE LEGLU
Bom reflexo -essa experiência corre o risco de desaparecer brevemente, em função da motorização forçada da cidade. Curioso por conhecer a sensação de se empoleirar nessa caixa de rodas grandes, você abaixa o quebra-vento para abrandar a luz e mergulha num sonho acordado. Ao ritmo do pedalar do ciclista, desfilam os tamarindeiros com os troncos caiados, como é feito com os plátanos no sul da França. As calçadas estão repletas de camelôs vendendo brinquedos infláveis -bolas, peixes cor-de-rosa e cangurus em um verde de tonalidade improvável. Nos balcões, brilham, organizadas como que para um desfile, as frutas do dragão, romãs em tons rosa-tírio. Nos baldes plásticos se alinham os caules rígidos dos nenúfares de pétalas fechadas. Tradução de Clara Allain LEIA MAIS sobre Hanói nas págs. 7-16 e 7-17 Texto Anterior: Itaipu gera 1.500 visitas diariamente Próximo Texto: 'General vietcongue tem copos de Disney' Índice |
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