São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997
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Mercado da AL atrai indústrias

MAURO ZAFALON
DO ENVIADO ESPECIAL

As grandes fábricas de aviões comerciais estão de olho no mercado latino-americano, devido à perspectiva de bom desenvolvimento do setor nessa região. Airbus e Boeing disputam passo a passo as novas encomendas. Em breve, terão mais uma batalha pela frente.
A TAM Linhas Aéreas está fazendo uma associação bilionária com outras duas companhias de aviação da América Latina para a compra de 110 novos aviões.
A associação será com a LanChile, do Chile, e a Taca, de El Salvador. A compra representará investimentos de US$ 3 bilhões, e os aparelhos terão porte médio, com capacidade para 120 passageiros.
A TAM acabou de fechar o contrato para a compra de cinco A-330/200 da Airbus, no valor de US$ 450 milhões, e fez a opção de compra de outros cinco para o ano 2000.
A compra desses 110 aparelhos em conjunto tem um objetivo claro: baratear os custos. Juntas e com um volume maior de encomendas, as empresas ganham força nas negociações.
Redução de custos
As empresas estudam, ainda, outras formas de redução de custos, inclusive com aproveitamento maior da frota, por meio da utilização múltipla das aeronaves.
Enquanto um avião fica parado em outro país, poderia fazer vôos internos para outra companhia. Se um avião da LanChile chegar a São Paulo de manhã, por exemplo, e só for retornar à noite para o Chile, poderia fazer um vôo da TAM entre São Paulo e Rio.
Airbus e Boeing, as duas maiores construtoras de aviões comerciais, disputam o fornecimento desses aparelhos. Tanto os A-319 da Airbus quanto os 737/700 da Boeing interessam às empresas.
(MZ)

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