São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
SC tem o outubro mais chuvoso da história
FÁBIO ZANINI
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, havia chovido, até anteontem, 297 mm na região metropolitana de Florianópolis, o maior índice em um outubro desde o início das medições, em 1923. O recorde anterior era outubro de 1925, quando choveram 295 mm na capital catarinense. Em cidades catarinenses das regiões norte, meio-oeste, oeste e extremo oeste, a chuva em outubro já superou a marca de 300 mm. "Este patamar também deverá ser alcançado na Grande Florianópolis, porque ainda há três dias no mês, que prometem muita chuva", disse o o meteorologista Luiz Renato Lazinski. A estatística ainda não leva em conta a precipitação de ontem, dia de fortes chuvas em todo o Estado. A massa de ar frio que chegou anteontem à noite no Estado, vinda do Rio Grande do Sul, deve permanecer sobre o território de Santa Catarina até amanhã, quando se desloca para o oceano. "A massa que trouxe chuva hoje (ontem) é a mesma que causou enchentes e destruição no Rio Grande do Sul e na Argentina no início da semana", declarou Lazinski. A meteorologia também prevê a possibilidade de vendavais e chuvas de granizo, principalmente no oeste catarinense. Ontem, ventou forte em São José (Grande Florianópolis), sem causar grandes prejuízos. Rio Grande do Sul Mais dois municípios decretaram ontem situação de emergência no Rio Grande do Sul por causa das enchentes das duas últimas semanas e dos fortes ventos. Assim, subiu para 102 o número de cidades que decretaram emergência. Itaqui e Uruguaiana, na fronteira oeste, estão em situação de calamidade pública. A Defesa Civil registrou 2.470 famílias desabrigadas no Estado até às 17h de ontem. Em Itaqui, o rio Uruguai estava 9,90 m acima do nível normal. Ontem foram refeitas as coberturas de cinco casas destelhadas pelo vendaval de terça-feira em Itaqui. Os serviços de água, luz e telefone voltaram a funcionar. Em Erechim, foram registrados ventos de até 140 km/h no aeroporto da cidade, segundo o secretário da Administração Municipal, Douglas Santin. Cerca de 50 famílias ficaram desabrigadas e mais de 200 casas foram destelhadas por três rajadas de vento ontem. Texto Anterior: Secretaria dá 60 dias para sair Próximo Texto: Esterilização grátis divide Ribeirão Preto Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |