São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997 |
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PM é preso acusado de matar em ônibus
RENATO KRAUSZ
O crime aconteceu por volta das 22h de anteontem, na avenida Oratório, em Santo André (Grande SP), dentro de um trólebus que circula no corredor São Mateus-Jabaquara. Segundo testemunhas, Almeida e dois amigos estavam cantando e batendo nos vidros do ônibus. Num dos pontos da avenida Oratório, o policial teria ordenado aos três que parassem de cantar e que descessem do ônibus. As testemunhas afirmaram à polícia que os dois amigos desceram, mas que Almeida ficou dentro do ônibus, discutindo com Bento. O policial, então, teria atirado em Almeida e fugido. Ele foi preso ontem de manhã em sua casa, em São Mateus (zona sudeste de SP). Segundo o major Silvino Barbosa Cruz, comandante do 10º Batalhão da PM, Bento confessou o crime. O soldado teve prisão administrativa decretada e vai ficar detido na Corregedoria da PM. Segundo o major, o soldado disse que fugiu para "não ter que atirar nos outros dois", se referindo a uma eventual reação dos amigos de Almeida. Segundo um cunhado de Almeida, que se identificou como Waldemar, o prensista tinha dois filhos e sua mulher estava grávida de seis meses. "Em nenhum momento ele desacatou o policial", disse. Briga Outro soldado da PM, Laércio Jesuino Mamedi, 25, foi preso em flagrante anteontem à tarde acusado de atirar no motorista de ônibus Jorge Humberto de Lima, 25. O crime aconteceu na avenida Presidente Castelo Branco, em Mauá (Grande SP). Mamedi estava de folga e dirigia uma Kombi, que teria sido batida pelo ônibus. O soldado disse à polícia que Lima tentou fugir após o acidente. O motorista foi levado ao Hospital Nardine e Mamedi, ao presídio da PM Romão Gomes. Texto Anterior: Polícia aponta assassino de secretário Próximo Texto: Inglaterra pede extradição de Biggs Índice |
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