São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997
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Buenos Aires tem uma queda de 3,6%

LÉO GERCHMANN
DE BUENOS AIRES

Mesmo com o anúncio de um acordo com o FMI efetuado na noite de anteontem, e com as garantias de que a Argentina tem reservas suficientes para superar uma queda eventual na Bolsa de Buenos Aires, os índices portenhos voltaram ontem a cair.
Os índices fecharam em queda de 3,67%, depois de muitas oscilações durante toda a tarde. Isso voltou a deixar intranquilos os investidores, que haviam se acalmado depois de ter sido registrada a marca positiva de 6,05% no índice Merval anteontem.
Apesar de não se comparar à queda de 13,73%, ocorrida na segunda-feira, a baixa de ontem deixou os setores financeiros do país em alerta.
Segundo o presidente da Bolsa de Buenos Aires, Julio Macchi, "a queda livre de segunda-feira não vai se repetir".
"O que ocorreu hoje (ontem) é natural. Nós não deixamos de ficar alertas depois da alta de ontem (anteontem). O mercado internacional está ditando a situação, mas volto a garantir que a Argentina tem reservas suficientes, uma economia segura e um sistema financeiro muito forte", disse o presidente da Bolsa.

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