São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997
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Desemprego no país recua para 5,63% em setembro

DA SUCURSAL DO RIO

A taxa de desemprego aberto nas seis maiores regiões metropolitanas recuou em setembro passado em comparação a agosto, mas subiu em relação a setembro de 96, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O desemprego em setembro de 97 ficou em 5,63% (para quem procurou emprego na semana anterior a cada entrevista da sondagem) e em 6,13% (para quem tentou se empregar nos 30 dias antes da semana da pesquisa). Em agosto, os números tinham sido de 5,95% e 6,42%, respectivamente.
O crescimento do número de pessoas empregadas entre agosto e setembro é corriqueiro e se deve a fatores sazonais (da época). Em setembro de 96, a taxa de desemprego havia sido de 5,23% (sete dias) e de 5,63% (30 dias).
O número de empregados sem registro cresceu 2,7% em setembro de 97 em relação ao mês anterior, e o de pessoas que trabalham por conta própria, 1,7%. Houve queda de 0,4% no número de empregados com carteira assinada.
O rendimento médio nas seis regiões em agosto foi de R$ 679,53 para os empregados formais, de R$ 520,82 para os empregados do setor informal e de R$ 611,98 para quem trabalha por conta própria.
A pesquisa foi feita nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
São Paulo e Rio
Em setembro, o número de pessoas empregadas subiu 0,3% na região metropolitana de São Paulo, na comparação com o mês anterior. A taxa de desemprego foi de 6,51% (semana) e 7,02% (mês), contra 6,59% e 7,07%, respectivamente, em agosto. Em setembro de 96 as taxas tinham sido de 5,74% e 6,22%.
Na região metropolitana do Rio de Janeiro, os números do desemprego em setembro foram de 3,55% (semana) e de 3,86% (mês). Em agosto, as taxas haviam sido de 3,64% e de 3,88%. Em setembro de 96, de 3,56% e de 3,73%.
O IBGE considera desempregadas as pessoas em idade economicamente ativa que não tenham nenhuma ocupação integral ou parcial remunerada. Entram na conta de empregados os trabalhadores com carteira assinada, autônomos e do setor informal. A sondagem aborda pessoas que tenham procurado emprego, no máximo, nos 30 dias anteriores à pesquisa.

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