São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997 |
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Guerrilha anuncia libertação de reféns membros da OEA Sequestros visam financiar atividade de grupos guerrilheiros DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Um porta-voz da guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) disse que os dois membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) sequestrados na Colômbia no dia 23 serão libertados no sábado.O governo colombiano disse ter chegado junto com o ELN a um acordo, cujos detalhes não foram revelados. O presidente Ernesto Samper deveria realizar ontem um pronunciamento sobre o assunto. O chileno Raúl Martínez e o guatemalteco Manfredo Marroquín foram enviados à Colômbia para acompanhar as eleições realizadas no último domingo. O ELN e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (a maior guerrilha do país) lançaram uma grande ofensiva para sabotar as eleições para prefeito, vereador e governador. Entre as ações, estavam assassinato e sequestro de candidatos. Mais de cem municípios ficaram sem concorrentes na votação. Sequestros O uso de sequestros para sabotar eleições, porém, não é comum. O principal objetivo da ação é financiar as atividades de grupos guerrilheiros. O pagamento de resgates chega a US$ 500 milhões ao ano, segundo estimativa da revista "A Semana", de Bogotá, em 1996. Em média, cada refém fica nove meses no cativeiro. O resgate médio é de cerca de US$ 240 mil. Estrangeiros valem mais -de US$ 300 mil até US$ 4 milhões. Em 1996, 51 estrangeiros -cidadãos de 15 países diferentes- foram sequestrados pelos guerrilheiros colombianos. Texto Anterior: Brasileiro relata sequestro na Colômbia Próximo Texto: Oposição mantém apoio ao Mercosul Índice |
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