São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997 |
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Cidade francesa programa noites brasileiras à seleção
MARIANE COMPARATO
O Le Petit Ragueneau, um dos únicos cafés da cidade (de 8.000 habitantes), está planejando noites brasileiras para acolher a seleção. É que o presidente do clube de futebol amador da cidade, o USC Lésigny, René Dieudonne, faz as vezes de garçom no local. "Quando fiquei sabendo que o México, a Dinamarca, os Estados Unidos e o Brasil estavam disputando o local, fiquei torcendo para ser a seleção brasileira. Para mim, é a favorita", diz Dieudonne. O dono do café, Alain Litas, quer fazer festas à brasileira, com direito a caipirinha e cerveja bem gelada. "Só vão faltar umas dançarinas", brinca. Litas pretende entrar em contato com bares brasileiros em Paris para organizar as noitadas. A vinda da seleção parece ser uma revolução para os habitantes da pacata cidade, que passam a tarde no café jogando cartas ou dados e tomando Pastis -bebida tipicamente francesa à base de anis. "Estou realizando um sonho, que é o de conhecer uma equipe vencedora. Só espero que o Zagallo chame o Sonny Ânderson. Sou fã dele", disse Dieudonne. O estádio Maison Blanche, em Lésigny, tem cinco campos para futebol. Dieudonne está torcendo para que os brasileiros treinem lá, e não no estádio des Trois Pins, em Ozoir-la-Ferrière, cidade vizinha. "Vai ser a maior sorte do mundo se a gente puder ver os treinos do Brasil." Dieudonne ainda lembra do jogo em que a França venceu o Brasil nos pênaltis, na Copa 86, disputada no México. "Quando o Fernandéz chutou aquele pênalti contra o Brasil, e eu vi os brasileiros chorando, fiquei comovido", disse. A cidade tem poucos atrativos para o turista, fora a pequena igreja de Saint Yon e um castelo particular da Idade Média. Texto Anterior: Grazie, Baresi Próximo Texto: Acomodações são 'três estrelas' Índice |
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