São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997
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Aparelho vira 'cama mágica'

DA REPORTAGEM LOCAL

Na teoria, parece um procedimento simples, mas requer muita paciência e capacidade de persuasão por parte da equipe.
O aparelho de tomografia vira a "caminha mágica", ou "a nave espacial". As roupas de chumbo para os acompanhantes são as "roupas de astronauta" e a equipe, uma turma de tios.
Anderson Clayton Nogueira Cesar, 3, passou pelo exame na última sexta-feira. O diagnóstico foi mantido sob sigilo.
O garoto chegou por volta das 15h. Chorando muito. "A maioria das crianças chega aqui assustada", diz Marcelo Valente.
A primeira parada é na sala de controles, onde fica o computador que controla a máquina. Anderson foi convidado e olhar o computador, as luzes e conhecer as pessoas.
Chorando um pouco menos, ele olhava tudo com curiosidade, mas preferia se manter atracado ao pescoço da tia, Andrea Cesar.
O garoto observou o colega Emérson, 1 e cinco meses, na mesa de tomografia para se certificar de que não corria riscos. Depois de cerca de 20 minutos de um tour pelo local, ele concordou em fazer o exame. "É bom quando chegamos ao final, e a criança está mais confiante", diz Valente.

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