São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997
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Idades entre 1 e 3 anos são as piores

DA REPORTAGEM LOCAL

Os "duros de convencer" são as crianças entre 1 e 3 anos. "Elas não mais bebês, que adormecem facilmente, mas ainda não entendem o que está acontecendo. São ariscas e desconfiadas", diz Marcelo Valente, responsável pelo serviço.
Ele mantém um arquivo atualizado com todos os exames realizados até agora. Já são 830, mas os usados para a análise preliminar de dados foram os 650 primeiros.
"Os recém-nascidos são mais simples de tratar. Os bebês novos também. Eles podem ser imobilizados com faixas e lençóis. E os maiores de 3 anos podem ser convencidos pelo diálogo", diz.
O número de sedações cai em crianças com mais de 2 anos. Foram 26 casos entre menores de 1 ano, e 33 com crianças de 1 a 2 anos. Foram necessárias 20 sedações com crianças entre os 2 e 3 anos. A partir dos 4 anos, o procedimento foi realizado 12 vezes.
"Esses dados apontam para o sucesso da aproximação comportamental, mesmo que seja difícil. Colegas passam na porta na hora do exame. Eles ficam perguntando quanto tempo vou aguentar o projeto", diz.

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