São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997 |
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Bolsa desaba de 93% para 27%
GABRIEL J. DE CARVALHO
Neste ano, até 8 de julho, pico histórico do Ibovespa, a valorização chegou a 93,4%. Em um semestre. Nos juros, boas taxas conseguiriam 20%, 22%, em um ano. Mesmo agora, após o choque dos juros, taxas brutalmente altas como as de 3% ao mês equivalem a 42,6% ao ano. Na última sexta-feira, e ainda em plena tormenta, o Ibovespa já havia recuado para 27,64%. Investidor que tenha investido R$ 100 mil no início do ano na Bolsa, comprando carteira idêntica à do Ibovespa, que é teórica, viu seu patrimônio em ações chegar a R$ 193.425. Está com R$ 127.642. Se serve de consolo, na renda fixa estaria com uns R$ 116.000, pela rentabilidade da média dos fundos de 60 dias. E, ficando na Bolsa, com chances de recuperar perdas. Em outubro, a vedete no ranking foi o dólar paralelo (3,54% comparando preços de venda), mas, se o contra-ataque do governo for bem-sucedido, a cotação do "black" deve recuar. (GJC) Texto Anterior: Choque nos juros deve transformar a poupança na melhor aplicação do mês Próximo Texto: Retorno do calote; Na cola dos juros; Reavaliando o risco; Lenta e gradual; Perda democrática; Agora vai; Com contrapeso; Virando a folhinha; Amigos da onça; Aperto na linha; Guerra psicológica; Só o tempo dirá; Humor britânico; Impacto fulminante; Pela tangente; Na onda; Fortalecendo a marca Índice |
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