São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997 |
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Empresa é alvo de acusação
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Para diminuir os custos de produção, a Nike montou algumas de suas fábricas em países asiáticos. Isso valeu à empresa acusação de violação de direitos trabalhistas.Em abril, a Nike assumiu um compromisso público de não explorar os funcionários que emprega. Ela assinou, junto com outras empresas norte-americanas, um código de conduta dos empregadores. A Nike, na ocasião, estava sendo acusada de ter punido 56 vietnamitas obrigando-os a correr sob o sol forte até desmaiarem. O código assumia uma série de direitos trabalhistas que muitos países asiáticos não seguem. Carga de trabalho de 60 horas semanais, possibilidade de hora-extra remunerada e voluntária, não empregar menores de 14 anos e vistoria constante das fábricas por organismos independentes foram alguns dos pontos acertados. A empresa ainda contratou Andrew Young, um defensor de direitos humanos, para vistoriar as fábricas. O resultado foi descrito num relatório de 75 páginas, divulgado em 24 de junho, após visita a 12 países, entre os quais Indonésia, China e Vietnã. Young refutou os maus tratos, mas sugeriu que a empresa criasse conselhos para ouvir os trabalhadores e se esforçasse para cumprir e ampliar o código de conduta. A empresa aceitou a determinação. Nesta semana, um grupo de mulheres dos EUA acusou a Nike de manter a exploração aos asiáticos. Até sexta-feira, a empresa não havia respondido à acusação. Texto Anterior: Nome tem origem grega Próximo Texto: Cronologia Índice |
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